sábado, outubro 21, 2006

Assassinato em família

As mais diversas correntes da Sociologia e da Antropologia Social, em sua imensa maioria, definem a "família nuclear" como a mais importante instituição humana, sendo catalogada como a célula matriz da sociedade. Observando variadas culturas, fossem as primitivas ou as civilizadas, esses estudiosos comprovaram que cabe à família o principal papel na formação do caráter dos seus descendentes, como cidadãos da sociedade, à qual pertencerão no futuro.
Entretanto, de modo surpreendente e paradoxal, existem conflitos na família, entre os seus próprios membros. A Bíblia tem o registro do primeiro homicídio, quando Caím assassinou seu próprio irmão Abel (ver Gen. 4:1-16). Na mídia, com muita freqüência nos dias atuais, têm sido publicados repetidos casos de "assassinatos em família", independentes das condições sociais. Ora, os filhos matam seus pais ou os pais matam seus próprios filhos. Tem-se a impressão de que estamos muito próximos do fim do mundo.
Essa perplexidade não estaria comunicando a todos nós, numa linguagem simbólica, que "a destruição dos valores familiares" é igual ao "fim do mundo"? A humanidade não estaria reconhecendo, de uma maneira global, através de tal comentário, que a família é que traz o único significado de "mundo"? E que o seu esfacelamento desencadeia um profundo sentimento de perda irreparável e de trágicas conseqüências? E ainda mais: que suas causas mais enraizadas não estariam na desarmonia conjugal (ver Mat.19:6) e que um abismo chama outro abismo? (Sal. 42:7).

Um comentário:

Lucivaldo Silva disse...

Achei este post de extrema importância para os dias atuais. Foi muito oportuno!