QUANDO NÃO TEMOS ESCOLHAS
Prof.Dr.José Maria Nascimento Pereira
( 02/02/07)
Antes de nascermos como um ser humano, não passamos da condição de um embrião-feto, vivendo no útero materno. Quando chega o dia de nosso nascimento, a nossa identidade (mas não a personalidade) pessoal já existe, sem que dela tenhamos consciência.
Nessa fase não tivemos nenhuma chance de fazer qualquer tipo de escolha, mesmo a mais simples. Não escolhemos a que família desejaríamos pertencer, e nem a que classe social, assim como não nos foi perguntado em que país e em que bairro de qual cidade gostaríamos de residir. Tal situação é absolutamente igual para qualquer pessoa na face da terra. Só mais tarde, e muito lentamente, começamos a perceber a realidade em nossa volta. Teremos, ao longo do tempo, de exercitar todas as capacitações para empreender o processo de adaptação e de desenvolvimento gradual de nossa personalidade. Todos nós passamos pela experiência, única, pessoal e subjetiva da autodescoberta (“eureka” existencial). Daí em diante, teremos de gerenciar a própria existência pessoal, aperfeiçoando nosso “jogo de cintura”individual ao longo da jornada da vida. É aqui que nos encontramos diante dos desafios que serão decisivos para construirmos a nossa biografia com a mais legítima autenticidade!
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
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