Conferência de Saúde rejeita descriminalização do aborto
Dom, 18 Nov, 03h56
Com uma grande mobilização da Igreja Católica e da Pastoral da Criança, os delegados da 13ª Conferência Nacional de Saúde rejeitaram hoje a proposta de apoio à legalização do aborto no País. A proposta foi a primeira a ser votada no plenário final do encontro, que reuniu 5 mil pessoas em Brasília. A expectativa do Ministério da Saúde era de que a proposta fosse aprovada, já que sete das dez plenárias preliminares aprovaram o apoio à descriminalização do aborto. O diretor de Ações e Programas Estratégicos do Ministério da Saúde, Adson França, favorável à proposta rejeitada, criticou a decisão, classificando-a como "hipócrita". Segundo ele, o aborto é um problema de saúde pública, que precisa ser enfrentado pela sociedade. França reclamou do fato de a proposta ter sido a primeira a ser votada, quando o plenário da Conferência Nacional de Saúde ainda não estava cheio e era ocupado, na maioria, por representantes mobilizados pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
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