Ter, 03 Mar, 08h42
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), fez hoje duras críticas à decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de liberar a utilização do Aeroporto Santos Dumont, na capital fluminense, para voos nacionais. Segundo o governador, a decisão anunciada hoje pela agência é um "deboche" com o esforço que foi feito para transformar o Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), que estava ocioso, em "hub" - ponto de distribuição de voos. Cabral anunciou que vai entrar na Justiça contra a decisão da Anac e fez ameaças. O governador avisou vai acabar com a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para o querosene de aviação, que é subsidiado para as companhias aéreas, para aviões que pousam no Santos Dumont e que não vai conceder a renovação da licença ambiental do aeroporto, que está vencida há um ano. "Se é para fazer guerra, vamos para a guerra. Não é assim que se faz política pública. É uma covardia. Se a Anac não respeita a autoridade política do Estado, vamos para a guerra."
Segundo ele, a liberação do Santos Dumont atrapalha o projeto de privatização dos aeroportos. Para Cabral, isso "é lobby" da companhia aérea Azul, que, de acordo com ele, teria sido apoiada pela Anac. "Quem vai pagar a conta é o usuário. Isso é uma falta de consenso e a Anac que vá contar slot (horário de pouso nos aeroportos) do Galeão", disse. Segundo ele, a cidade do Rio de Janeiro é hoje a cidade que mais recebe turistas e a decisão da Anac vai atrapalhar o turismo, a Copa do Mundo de Futebol de 2014, e a escolha do Rio como sede da Olimpíadas em 2016. "A Anac que vá cuidar do Galeão, que é uma porcaria."
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