quarta-feira, março 25, 2009

Presidente isarelense NETANYAHU,promete buscar paz c/ palestinos !

Netanyahu promete buscar a paz com os palestinos
1 hora, 4 minutos atrás
JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro indicado de Israel, Benjamin Netanyahu, disse na quarta-feira que o governo que ele está formando será um "parceiro para a paz" com os palestinos, mas não citou a possibilidade da criação de um Estado para eles ao lado de Israel.

Em discurso um dia depois de trazer o Partido Trabalhista (centro-esquerda) para a futura coalizão, o que pode ajudá-lo a reduzir os atritos com Washington a respeito do processo de paz, Netanyahu enfatizou seu plano de estimular a economia palestina.

"Se tivermos uma economia palestina forte, esse é um fundamento forte para a paz", disse Netanyahu, líder do partido direitista Likud. "Acho que os palestinos deveriam entender que eles têm no nosso governo um parceiro para a paz, para a segurança e para o rápido desenvolvimento econômico."

Num aparente esforço para aplacar as preocupações de palestinos e norte-americanos, o futuro premiê acrescentou: "O caminho econômico não substitui as negociações políticas, é um complemento para elas".

Questionado sobre as declarações de Netanyahu, Nabil Abu Rdainah, porta-voz do governo palestino, disse que o futuro governo israelense "deve estar comprometido de maneira explícita, sem ambiguidades, com a solução de dois Estados" (um palestino ao lado de Israel).

Netanyahu tem evitado declarar apoio explícito à criação de um Estado palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, convivendo pacificamente com Israel. Na terça-feira, o presidente norte-americano, Barack Obama, reafirmou ser esse o objetivo dos EUA na região.

Porém, sob o acordo para que os trabalhistas participem do governo, o Likud se comprometeu a respeitar todos os acordos internacionais de Israel -- uma fórmula que inclui acordos prévios visando a um futuro Estado palestino.

A aceitação indireta dessa meta e a formação de uma ampla coalizão que inclui os trabalhistas -- força motriz dos acordos de paz com os palestinos na década de 1990 -- podem afastar Netanyahu de uma possível rota de colisão com Obama.

"Paz: esse não é o objetivo final. É um objetivo comum e duradouro para todos os israelenses e todos os governos israelenses -- o meu incluído", disse Netanyahu. "Isso significa que irei negociar com a Autoridade Palestina pela paz."

A Autoridade Palestina, que tem apoio do Ocidente, controla apenas a Cisjordânia. A Faixa de Gaza está desde 2007 sob domínio exclusivo do grupo islâmico Hamas, que se recusa a reconhecer a existência de Israel.

Espera-se que Netanyahu finalize a formação do seu gabinete nos próximos dias e peça ao Parlamento que o ratifique na semana que vem.

Na segunda-feira, Netanyahu selou um acordo com o partido ortodoxo judaico Shas, que há anos participa de coalizões à direita e à esquerda. Ele já havia atraído também o Yisrael Beitenu, do político ultranacionalista Avigdor Lieberman.

Com os trabalhistas em sua coalizão, Netanyaju comandaria uma maioria de 66 cadeiras no parlamento israelense, de um total de 120.

Parece haver poucas chances de o partido Kadima (centro) integrar de última hora o governo de Netanyahu. O partido, da ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni, conquistou 28 cadeiras no parlamento, contra 27 do Likud, nas eleições parlamentares de 10 de fevereiro.




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