Algumas informações sobre o Irã[2]: desde a posse de Ahmadinejad em 2005, a situação dos direitos humanos no país piorou dramaticamente (com elevado número de execuções, muitas delas por apedrejamento ou enforcamento públicos). Um esboço de código penal estipula a pena de morte por apostasia (isto é, para quem deixar o islã). Os cristãos[3] e outras minorias religiosas têm sofrido severas restrições e perseguições. As autoridades iranianas também suprimem a liberdade de expressão e opinião, prendendo jornalistas, controlando publicações e a internet, além das atividades acadêmicas.
O Irã é promotor do terrorismo mundial e financiador do Hezb'Allah (o Partido de Alá, no Líbano) e do Hamas (na Faixa de Gaza). Essas duas milícias islâmicas radicais têm atacado Israel a mando do Irã e cometido inúmeras matanças de civis. Sua ação, porém, não se limita ao Oriente Médio: a Argentina acusou formalmente o Irã pelos violentos atentados contra instituições judaicas em Buenos Aires (em 1992 e 1994). Na América do Sul, a atuação iraniana é crescente, principalmente através da aliança com Hugo Chávez e Evo Morales.
O Irã também está em fase adiantada de desenvolvimento de tecnologia nuclear e de mísseis balísticos, representando uma séria ameaça para todo o Oriente Médio e o mundo. Dessa forma, o crescente armamento e a influência iraniana despertam fortes temores entre as próprias nações muçulmanas (principalmente na Arábia Saudita, no Egito e em alguns países do Golfo). Apesar da aparente unidade islâmica, há profundas desconfianças e conflitos entre muitos países árabes (dos quais, a maioria é sunita) e os iranianos xiitas (que são persas, e não árabes).
Quanto a Israel, as afirmações e provocações do presidente e de outros líderes iranianos são bem conhecidas: "Israel deve ser riscado do mapa...'', "Israel está destinado à destruição...'', "Israel é um tumor canceroso...''[1]. Sua última investida ocorreu na abertura da vergonhosa conferência da ONU (em Genebra) que, supostamente, deveria ser anti-racista. Como foi manipulada para atacar Israel, vários países[4] negaram-se a participar dela desde o princípio. Ironicamente, apesar do seu histórico, o presidente iraniano foi um dos principais oradores. Quando começou sua diatribe contra Israel e negando o Holocausto – justamente na véspera do Yom HaShoah, o dia em que se lembra o assassinato de 6 milhões de judeus no tempo do nazismo! – os delegados da União Européia se retiraram em protesto. Ficaram os representantes dos países que parecem concordar com Ahmadinejad, entre eles os brasileiros, ouvindo até o final o discurso de ódio aos judeus[5]. Assim, mais uma vez, o Brasil escolheu as más companhias.
A estátua do sonho de Nabucodonosor - veja Daniel 2. |
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2 comentários:
Pelo texto, dá prá sentir que o Senhor não conhece o Irã e seu povo. Não se pode misturar povo com política. Muito menos escrever assuntos com base no disse-me-disse. Por exemplo: há provas que o Irã está construindo misseis e outras armas nucleares? E se tiver, qual o problema? Se os EUA, Korea, França tem esses artefatos, pq outros países não podem ter?
Acho que o senhor deveria pesquisar um pouco mais, antes de colocar as suas conclusões.
Concordo com o José Maria, o Brasil não tem que ficar na parcialidade, sendo ouvinte e ainda receber visita de alguém que expressa odio a uma nação que tem contribuido muito com o desenvolvimento científico e tecnológico para o mundo. Não é nada bom o governo Brasileiro precisa tomar cuidado com quem se relaciona.
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