Tia e prima de austríaca são indiciadas por tortura
O inquérito possui mais de 100 páginas e dezenas de depoimentos com denúncias de vizinhos sobre maus tratos contra os dois irmãos austríacos, relatos dos médicos sobre o estado do corpo da vítima e os depoimentos dos parentes de Sophie. Os médicos e legistas que atenderam a criança afirmaram que "dificilmente" o hematoma subdural (na membrana mais externa do cérebro) foi provocado por uma queda da própria altura, como um tombo no banheiro. Em seu depoimento, a pediatra Ana Beatriz Moreira, que atendeu Sophie na UPA de Santa Cruz afirma que o ferimento é compatível com um acidente de carro ou com uma queda de uma grande altura.
O perito legista Marcelo de Godoy, que atendeu a menina no Hospital Getúlio Vargas, relatou aos policiais que as lesões nos membros inferiores e superiores de Sophie são compatíveis com arrastamentos e traumas provocados por pauladas. O laudo do Instituto Médico Legal apontou que os hematomas foram produzidos em dias diferentes. A polícia acredita que a vítima era agredida há três semanas. No dia 10, o irmão dela a encontrou desacordada no chão da casa.
Sophie deu entrada em coma no dia 12 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Cruz com um ferimento na cabeça. Ao examinar a criança, os médicos viram o corpo cheio de hematomas. Ela morreu uma semana depois no Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
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