Secretaria de informática assume paternidade de contas do Senado
Segundo nota divulgado pelo Prodasen, os recursos das duas contas são provenientes de serviços prestados a outras instituições públicas e estão contabilizados pelo Sistema Integrado de Administração Financeiro do Governo Federal (Siafi) e são fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
"Ressalte-se que, toda a execução destes recursos, sempre foi feita através de orçamento integrante do Orçamento Geral da União", afirma a nota.
"Por determinação do excelentíssimo presidente do Senado Federal, o saldo destas contas será recolhido à conta única do Tesouro, e as mesmas encerradas."
Elas haviam sido identificadas pelo senador Renato Casagrande (PSB-ES), presidente da comissão de fiscalização e controle do Senado.
As contas, abrigadas na Caixa Econômica Federal, somam 3,7 milhões de reais.
PROCESSO CONTRA AGACIEL
Também nesta quarta-feira, os senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM), líder da bancada, e Demóstenes Torres (DEM-GO), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, entraram com pedido, na presidência da Casa, para que o ex-diretor-geral Agaciel Maia passe por processo administrativo disciplinar que pode levar à sua demissão.
Agaciel, afastado em março do comando administrativo do Senado após 14 anos no cargo, é apontado como um dos responsáveis pelos atos secretos, utilizados para contratar parentes e elevar salários de servidores sem a devida publicação. Mesmo afastado da direção-geral, ele segue funcionário do Senado.
Na terça-feira, comissão interna do Senado divulgou que foram feitos 663 atos secretos na Casa desde 1995.
Quer uma internet mais segura? Baixe agora o novo Internet Explorer 8. É grátis!
Nenhum comentário:
Postar um comentário