domingo, outubro 22, 2006

As "drogas" !

AS DROGAS (22/07/2002)

Prof. José Maria Nascimento Pereira

As drogas, além de produzir graves danos na saúde física e mental do ser humano, trazem, também, muitos conflitos no ambiente familiar dos seus usuários. Além disso, produzem graves problemas de natureza ético-social, por causa do crime organizado que obtém rendimentos financeiros incalculáveis resultantes do chamado tráfico de entorpecentes.
Mas as perguntas que trazemos ao nosso público são:
1. Porque o ser humano é tão vulnerável a qualquer tipo de vício?
2. O que o indivíduo procura encontrar nos entorpecentes, sabendo que será transformado em um ESCRAVO e que ao fim de tudo será completamente derrotado?
3. Porque ficamos escravos de certos programas de televisão?
4. O que tanto fascina o ser humano nos chamados jogos de azar?
5. Quando alimentamos quaisquer vícios, seremos ganhadores ou perdedores ao final de nossa existência?
Quais raciocínios ou explicações poderão responder a esses questionamentos? Sabe-se que a dinâmica dos relacionamentos em um mesmo grupo familiar é extremamente variável, embora igualmente involuntária e desapercebida pelos seus próprios componentes. Apesar disso, todos os estudiosos reconhecem a importância da família na construção da personalidade e da peculiaridade de seus membros/pessoas. Todos são diferentes entre si e nasceram em momentos também diferentes. Numa família, cada um de seus membros, ao longo do tempo de vida, vai, bem ou mal, desenvolvendo e estruturando sua individualidade pessoal (personalidade).
Os principais estudiosos que vem investigando a drogadição despertam nossa atenção para o cuidado que se deve ter na identificação de certos fatores pessoais, a fim de tornar possível uma compreensão sobre certas motivações que levaram cada pessoa a enveredar pelo caminho das DROGAS. Somente depois disso será possível delinear uma estratégia para alcançar a restauração das pessoas vítimas desse vício maldito! Em segundo lugar, é necessário saber qual o tipo, o tempo de uso e a freqüência da droga em questão. E, por último tomar conhecimento da realidade sócio-econômica e familiar de cada indivíduo.

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