Penique Boudreau, de 34 anos, se declarou culpada perante um tribunal da província canadense da Nova Escócia (leste), sendo condenada à prisão perpétua, sem possibilidade de obter a liberdade condicional antes dos primeiros 20 anos de pena, indicou um funcionário do tribunal.
Boudreau admitiu ter matado a filha, Karissa, que havia desaparecido no fim de 2008 durante uma nevasca na pequena cidade de Bridgewater.
Segundo a ata da promotoria, citada pela imprensa local, Boudreau matou Karissa porque seu namorado ameaçou abandoná-la, afirmando que ela deveria escolher entre ele e sua filha.
Dois dias depois do desaparecimento da menina, Penny Boudreau apareceu na televisão, pedindo a Karissa que voltasse para casa e fazendo um apelo à população para que a ajudasse a encontrar sua filha. Entre lágrimas, ela afirmava que a menina havia desaparecido depois de uma discussão.
O corpo congelado de Karisse foi encontrado duas semanas depois, na margem de um rio perto de Bridgewater.
No dia do crime, Boudreau levou a filha até uma área deserta e a estrangulou com uma corda. Depois, tirou as roupas da menina e deixou seu corpo perto do rio, para que a polícia pensasse que ela havia sido vítima de uma agressão sexual.
Segundo o canal de notícias CBC, a polícia, que suspeitava dela, enviou dois agentes disfarçados de mafiosos, que a procuraram para oferecer ajuda e destruir as evidências do caso, que estavam nas mãos das autoridades.
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