quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Argentina exige saída do bispo que negou o HOLOCAUSTO

Argentina exige saída de bispo que negou Holocausto
1 hora, 44 minutos atrás
BUENOS AIRES (AFP) - O governo argentino deu nesta quinta-feira um prazo de dez dias para que o bispo católico integrista Richard Williamson abandone a Argentina, sob a ameaça de ser expulso, por ter agredido a sociedade, o povo judeu e a humanidade ao negar o Holocausto.

"O ministro do Interior, Florencio Randazzo, anunciou hoje que a Direção Nacional de Migrações determinou que Richard Wiliamson abandone o país nos próximos 10 dias, prazo após o qual será expulso da Argentina", revelou Guillermo Oliveri, secretário de Culto do gabinete da presidente Cristina Kirchner.

"Foi convidado a deixar o país e tem dez dias para sair", disse Oliveri, acrescentando que o bispo pode apresentar um recurso administrativo.

Williamson declarou recentemente acreditar que não existiram câmaras de gás e que morreram de 200.000 a 300.000 judeus nos campos de concetração nazistas, negando portanto o número oficial de seis milhões de judeus assassinados na II Guerra Mundial.

O bispo, de 68 anos, que reside em um Seminário da Fraternidade integrista São Pío X, 40 Km a oeste de Buenos Aires, foi denunciado na Justiça por apologia ao crime e recebeu uma intimação do Instituto Nacional contra a Discriminação (INADI).

Williamson já havia sido removido da direção do Seminário, após a fraternidade São Pío X pedir perdão ao Papa Bento XVI pelas declarações do bispo e proibi-lo de adotar posições públicas sobre questões políticas ou históricas


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