Italianas vão receber aparelhos de GPS para evitar estupros
Cerca de 200 mulheres da cidade italiana de Monza vão ter aparelhos de GPS, batizados de "caixas rosas", instalados em seus veículos nas próximas semanas, em uma iniciativa da prefeitura local de evitar crimes sexuais.
Na realidade, se trata de um sistema antifurto que vai ser instalado gratuitamente nos veículos das mulheres e que elas vão poder acionar à distância, num raio de 150 metros do veículo.
O serviço irá funcionar 24h e alertar a patrulha mais próxima da área de onde partir o pedido de socorro.
A distribuição do aparelho tinha sido prevista inicialmente para dar maior segurança às mulheres que pudessem estar em dificuldades devido a um acidente rodoviário, por exemplo.
Mas, diante da atenção despertada por alguns casos de estupros, o aparelho ganha uma importância ainda maior e uma nova interpretação.
Vulneráveis
Monza tem cerca de 120 mil habitantes, 63% do sexo feminino. A seleção das candidatas para usar o equipamento segue a orientação do CADOM, o Centro de Ajuda de Mulheres Maltratadas, mas muitas preferem não revelar que foram vítimas de agressão.
"O maior problema é fazer com que o crime seja denunciado. Na maioria dos casos, a mulher tenta esquecer e até mesmo negar o estupro, a agressão física e psicológica", disse à BBC Brasil a secretária do Pares Oportunidades (órgão do governo destinado a fiscalizar a igualdade de oportunidades para ambos os sexos) de Monza, Martina Sassoli.
"Sabemos que a violência sexual acontece, principalmente dentro de casa, com maridos e companheiros de relações estáveis."
Na realidade, se trata de um sistema antifurto que vai ser instalado gratuitamente nos veículos das mulheres e que elas vão poder acionar à distância, num raio de 150 metros do veículo.
O serviço irá funcionar 24h e alertar a patrulha mais próxima da área de onde partir o pedido de socorro.
A distribuição do aparelho tinha sido prevista inicialmente para dar maior segurança às mulheres que pudessem estar em dificuldades devido a um acidente rodoviário, por exemplo.
Mas, diante da atenção despertada por alguns casos de estupros, o aparelho ganha uma importância ainda maior e uma nova interpretação.
Vulneráveis
Monza tem cerca de 120 mil habitantes, 63% do sexo feminino. A seleção das candidatas para usar o equipamento segue a orientação do CADOM, o Centro de Ajuda de Mulheres Maltratadas, mas muitas preferem não revelar que foram vítimas de agressão.
"O maior problema é fazer com que o crime seja denunciado. Na maioria dos casos, a mulher tenta esquecer e até mesmo negar o estupro, a agressão física e psicológica", disse à BBC Brasil a secretária do Pares Oportunidades (órgão do governo destinado a fiscalizar a igualdade de oportunidades para ambos os sexos) de Monza, Martina Sassoli.
"Sabemos que a violência sexual acontece, principalmente dentro de casa, com maridos e companheiros de relações estáveis."
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Um comentário:
A meu ver, trata-se de um "cinto de castidade" cibernético. A ciência se reciclando e se reinventando sempre!
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